Fonte: Jornal O Progresso de Tatuí
Vivemos em um país no qual empreender não é uma tarefa simples, e todo empresário que busca pelo sucesso de seu negócio precisa conhecer maneiras de tornar seus produtos e serviços mais estratégicos e competitivos. Por isso é fundamental estar atento no mercado e buscar boas condições para a contratação de crédito.
Nem sempre é possível contar com os recursos da própria empresa para fazer novos investimentos, e por isso as empresas costumam recorrer aos bancos para obter empréstimos e financiamentos. Os juros, na maioria das vezes, não são atrativos e o que deveria ser uma solução se transforma em um problema.
A falta de conhecimento de outras formas de obtenção de crédito impede as empresas de continuar avançando. Neste contexto, a securitização e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) são ferramentas que têm sido utilizadas por pequenas e médias empresas para levantar recursos no mercado.
A operação de securitização trabalha com ativos financeiros por meio dos FIDCs, que são investimentos baseados em títulos de crédito de diferentes empresas.
Os títulos são, geralmente, cheques, duplicatas, vendas de faturas, notas promissórias, cartões de crédito, contratos de fornecimento ou de aluguel, créditos imobiliários, entre outros.
O FIDC é um processo seguro porque conta com a avaliação de consultorias de créditos contratadas especialmente para a aprovação dos direitos creditórios cedidos ao fundo.
Segundo dados do Banco Central (BC), em maio de 2019, entre os mecanismos relativos ao mercado de capitais, os instrumentos securitizados apresentaram incremento de 17,4%, com expansão dos créditos entre empresas não financeiras registrados na carteira dos FIDCs.
E as perspectivas são positivas, de acordo com a Associação Nacional de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (Anfidc), que prevê crescimento de até 20% deste segmento em 2019.
Os FIDCs se consolidam cada vez mais e representam uma ótima opção de tomada de crédito diante do atual cenário econômico, em um contexto onde as vantagens competitivas precisam ser renovadas constantemente, para garantir a solidez dos negócios com o capital circulante.
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