7 desafios para as fintechs perpetuarem

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Por João Paulo Fiuza, exclusivo para o Finsiders

O crescimento expressivo do número de fintechs evidencia duas vertentes: muita demanda de um lado e muitas boas ideias e soluções práticas do outro.

Entretanto, a relação cliente x empresa de serviço financeiro digital ainda tem muitos desejos para serem atendidos em ambas as partes, demanda que apenas poderá ser avaliada qualitativamente em longo prazo, que é quando a percepção de valor dessa relação realmente se perpetua ou não.

Quando empresas desse segmento, em especial as que são focadas no mercado de crédito PJ – e que abordo aqui –, se veem na condição de contribuir para a economia girar, alavancar resultados financeiros de diferentes negócios e fortalecer tantos setores brasileiros, muitas podem se dar por “satisfeitas”.


Entretanto, para perpetuar é preciso mais que isso. É preciso gerar impacto positivo na vida das pessoas. Impacto real, que vai além da abordagem institucional e comercial

Trata-se de ir além do crédito empresarial. Isso porque quando os serviços são confiados pelos clientes, surge o primeiro desafio da perpetuidade, que é impulsionar a expansão de negócios de diferentes portes e segmentos, já que PMEs são o grande “motor” e foco das fintechs.


Esse público está cada vez mais aderente às vantagens desses novos parceiros financeiros, desde a ampliação de condições de acesso ao crédito, até a possibilidade de melhorarem a tração de vendas e outros aspectos estratégicos.Isso porque essas mesmas empresas, uma vez fortalecidas com capital, podem alavancar e fazer investimentos, as colocando em uma posição mais favorável em relação à própria concorrência.

A partir dessa primeira interação, vem o segundo desafio, que é viabilizar recursos financeiros com estratégia para gerar novos negócios.

Isso porque essas mesmas empresas, uma vez fortalecidas com capital, podem alavancar e fazer investimentos, as colocando em uma posição mais favorável em relação à própria concorrência.


Consequentemente, surge o terceiro desafio das fintechs, que é abrir espaço para a vantagem competitiva com um fluxo de caixa inteligente, e não apenas conceder o acesso ao crédito isoladamente.

Eis o quarto desafio: oferecer suporte especializado em finanças empresariais, afinal, para alavancar diferentes setores da economia, é necessário contar com especialistas para orientar quais as melhores escolhas fazer e as mais inteligentes decisões tomar.


Assim, vamos ao quinto desafio: estimular a educação como fator-chave de crescimento das empresas, pois trata-se da sustentabilidade de um negócio e de todos que dele fazem parte.

Buscar informação e aplicá-la da melhor forma possível é o caminho da perenidade. Educação financeira que transforma! Feliz a fintech que oferece esse impacto positivo aos clientes que atende.

Já o sexto desafio é atuar como parceiro financeiro para os clientes irem além, pois todo empreendedor que tem com quem contar já está um passo à frente. A função desse parceiro é trazer mais governança aos negócios, solidez, credibilidade, transparência e segurança nas operações.

E o sétimo, e último desafio, porém não menos importante, é alavancar a confiança no ecossistema que faz tudo isso acontecer, ou seja, profissionais da área, clientes, investidores, e demais stakeholders.

As fintechs que cumprirem esses sete desafios estarão mais aptas à perpetuidade, pois oferecerão mais do que serviços financeiros e crédito PJ, e sim oferecerão impacto positivo na vida das pessoas.

João Paulo Fiuza é CEO da One7, plataforma de serviços financeiros para micro, pequenas e médias empresas.

As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.


*Para acessar a matéria publicada no site do Finsiders em janeiro/2022. Clique aqui.

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